No coração da floresta encantada,
Existia uma bruxa sempre atarefada,
Que vivia a dizer: “Odeio crianças!”
Existia uma bruxa sempre atarefada,
Que vivia a dizer: “Odeio crianças!”
E a bruxa
ranzinza, enquanto dava voltas
Em torno de sua vassoura, resmungava:
“Odeio crianças! Elas parecem milho de pipoca:
Logo se aquecem e começam a pular!”
Em torno de sua vassoura, resmungava:
“Odeio crianças! Elas parecem milho de pipoca:
Logo se aquecem e começam a pular!”
E as crianças,
que interrompiam
Os afazeres da bruxa Rosnilda,
Gesticulavam, gritavam e riam
Quando ela começava a se descabelar.
Os afazeres da bruxa Rosnilda,
Gesticulavam, gritavam e riam
Quando ela começava a se descabelar.
E, para
irritá-la, cantavam:
“Odiamos a bruxa Rosnilda,
Que de tudo sempre reclama.
Odiamos a bruxa Rosnilda,
Porque ela não nos deixa brincar.
Somos crianças felizes e,
A vida dela, poderíamos alegrar.”
“Odiamos a bruxa Rosnilda,
Que de tudo sempre reclama.
Odiamos a bruxa Rosnilda,
Porque ela não nos deixa brincar.
Somos crianças felizes e,
A vida dela, poderíamos alegrar.”
Enxotando-as
com sua vassoura,
Rosnilda enrubescia e dizia:
“Xô, xô, crianças! Afastem-se de mim,
Porque de alegria eu não preciso.
Se não se forem, farei um feitiço
Que as transformará em anões de jardim.”
Rosnilda enrubescia e dizia:
“Xô, xô, crianças! Afastem-se de mim,
Porque de alegria eu não preciso.
Se não se forem, farei um feitiço
Que as transformará em anões de jardim.”
Desenho de Ketlyn Mayla
Poema de Sisi Marques
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